Algumas organizações jornalísticas optaram por mais flexibilidade e facilidade de contornar paywalls para coletar informações desses leitores e oferecer a eles assinaturas com taxas promocionais.
O fenômeno tem uma lógica semelhante à das plataformas de assinatura de filmes quando entraram no mercado: assistir um filme gratuito através de sites piratas tornou-se um incômodo em comparação com pagar uma pequena taxa regular e ter tudo em um clique.
A ideia é que essas pessoas que ignoram seu paywall estejam realmente interessadas em seu conteúdo, caso contrário, por que investiriam tanto tempo e energia para contorná-lo. Então, os desvios não são tão ruins e podem realmente ser bons.
Alguns meios de comunicação tradicionais, como o The New York Times, implementaram um paywall que é bastante fácil de contornar. Eles empregam um método simples de bloqueio de JavaScript de front-side e o fazem conscientemente.
Mas para saber quem são esses leitores é preciso dominar as técnicas de segmentação e saber aproveitá-las ao máximo. Quando você sabe quais leitores estão driblando o paywall pode oferecer a eles pacotes de assinatura atraentes e um conteúdo com base em seus interesses.
Além disso, esse segmento de bypassers é um ótimo alvo para publicidade segmentada, pois seu comportamento os define principalmente como ávidos por tecnologia, ávidos por oportunidades de economia, o que é um campo ideal para marcas de tecnologia e equipamentos de TI anunciarem.