Jornais norte-americanos de vários tamanhos descobriram um programa proativo de organização e hospedagem de eventos e patrocínios, relata Bob Sillick, no Editor&Publisher. Como resultado, eles aumentaram as receitas, criaram oportunidades para empresas locais se envolverem com organizações e o público de maneira diferente e fortaleceram a percepção dos jornais como o principal apoiador e voz de suas comunidades.
“Ao entrar em contato com empresas da área de Galveston sobre o patrocínio de um evento do Daily News, descobrimos que é mais fácil conseguir patrocínio do que dólares de publicidade”, diz Leonard Woolsey, presidente da Southern Newspapers, uma editora familiar com sede em Houston, com vários jornais locais do Texas. “Frequentemente, os dólares de patrocínio vêm de um orçamento de relações públicas ou de apoio à comunidade, e mais empresas querem ser reconhecidas como ativamente envolvidas em suas comunidades”.
Segundo Woolsey, as empresas patrocinadoras não buscam necessariamente um retorno sobre seu investimento, mas estabelecer uma conexão emocional diferente com a comunidade e possíveis clientes. Além disso, a maioria dos patrocinadores não consegue organizar um evento.
Henry Lopez, diretor de marketing e empresa digital do Santa Fe New Mexican, produziu, ao lado de sua equipe, 21 eventos online e um total de mais de 50 eventos ao longo de 2021. De acordo com ele, um dos segredos de sucesso do jornal é criar a maioria dos eventos em conjunto com organizações sem fins lucrativos, muitas das quais dependem de eventos para gerar doações e subsídios. A maioria deles, portanto, orça para eventos, mas como Lopez descobriu, eles não têm o pessoal e a experiência promocional para organizá-los e maximizar o interesse.
“Os eventos das organizações sem fins lucrativos precisam de publicidade, e isso é o que uma empresa de mídia local faz de melhor. Minha equipe tem experiência e nós temos os recursos de produção, como filmar vídeos, para fornecer às organizações sem fins lucrativos as ferramentas que elas não têm ou não podem pagar”, afirma Lopez.