O portal Tribuna Hoje, um dos veículos selecionados para participar do programa “Acelerando a Transformação Digital”, realizado pela Associação Nacional de Jornais (ANJ) e pela Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) em parceria com a Meta (empresa responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp) e o Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ, sigla em inglês), está com o projeto “Vidas afundadas”, que contará, em vários capítulos, a história das pessoas que tiveram que deixar para trás suas casas e suas empresas nos bairros Pinheiro, Mutange, Bebedouro e Bom Parto, na cidade de Maceió, por causa do afundamento de solo provocado pela mineradora Braskem.

O projeto foi “moldado” durante as sessões de mentoria com a especialista em comunicação digital Camila Leães. “Quando fomos qualificados para participar das sessões de mentoria, já tínhamos concretizado que o projeto seria sobre as vítimas do afundamento na cidade e que seriam feitos vídeos para o YouTube e também entrevistas para podcast com essas pessoas. O nome ‘Vidas afundadas’ foi uma sugestão de Camila. Estávamos conversando sobre qual seria o nome do hotsite que abrigaria essas mídias e ela rapidamente deu sugestões, entre elas, esse nome”, afirma o repórter Rívison Batista, um dos integrantes do projeto.

O hotsite estará disponível ainda no mês de junho e terá um banner de acesso pelo portal Tribuna Hoje. O jornalista Lucas França, que também integra o projeto, está animado com o trabalho. “Fazer parte desse projeto é muito interessante. A gente vai contribuir, após o processo de mentoria, com a comunidade local, levando informação de qualidade e feita com a colaboração da própria população sobre esse tema tão relevante em Alagoas que é o afundamento de solo na capital”, disse.

O projeto terá divulgação nas redes sociais da Cooperativa dos Jornalistas e Gráficos de Alagoas (Jorgraf) – detentora do jornal Tribuna Independente e do portal Tribuna Hoje – e terá publicações impulsionadas para se alcançar um público maior. “Estamos ansiosos para que esse projeto decole. É uma oportunidade de se fazer um autêntico projeto de jornalismo voltado para a comunidade e que será um registro histórico do que está acontecendo em Maceió”, finaliza Rívison Batista.