Espera-se que os EUA façam história em 2026, quando se tornarão o primeiro grande mercado de mídia do mundo a ver a receita de anúncios de jornais digitais eclipsar a receita de anúncios de jornais impressos, de acordo com um novo relatório da PwC.

Segundo Sara Fischer, do site Axios, os jornais têm sido mais lentos para migrar as receitas de publicidade para o digital do que o cenário editorial mais amplo devido à sua presença local. “Não é uma diferença na disposição de se transformar digitalmente, mas uma diferença de mercado”, disse CJ Bangah, diretor da PwC que se concentra em mídia e coautor do novo relatório.

O estudo indica que as editoras de jornais dos EUA perderão US$ 2,4 bilhões em investimentos em anúncios entre 2021 e 2026, em grande parte devido a perdas com publicidade impressa. Embora o digital cresça marginalmente, não será suficiente para impedir que a indústria perca receitas publicitárias em geral.

A publicidade impressa cairá de US$ 7 bilhões no ano passado para US$ 4,9 bilhões em 2026. Essa taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 7,7% está bem à frente do declínio médio global, que é de -5,1% CAGR.

A receita de anúncios digitais expandirá 1% CAGR, adicionando apenas US$ 251 milhões de 2022 a 2026, segundo o relatório.

As empresas de notícias estão contando com modelos de negócios de assinatura para subsidiar a desaceleração das perdas de receita de anúncios. A PwC prevê que as receitas de circulação de jornais, tanto digital quanto impresso, devem superar a publicidade em 2022.

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