Uma nova pesquisa, The Media Insight Project, uma colaboração da Associated Press-NORC Center for Public Affairs Research e do American Press Institute, mostra uma conexão positiva entre os grupos mais jovens de norte-americanos e o pagamento por conteúdo de notícias.
As descobertas afirmam que, embora o consumo de notícias entre o público mais jovem esteja enraizado nas mídias sociais, mais da metade (51%) da Geração Z (de 16 a 24 anos) paga ou doa para as notícias, informa Rande Price, vice-presidente de pesquisa do Digital Content Next. Pagar/doar por conteúdo de notícias é ainda maior entre jovens de 25 a 31 anos e na faixa etária de 32 a 40 anos, 63% e 67%, respectivamente.
Comportamento on-line
Aqueles que pagam/doam por conteúdo de notícias têm comportamentos de uso distintos em comparação com aqueles que não o fazem.
- Tempo online
27% da geração Z e da geração do milênio (Y) que pagam/doam por reportagens passam 9 horas ou mais on-line. Em contraste, apenas 19% daqueles que não pagam/doam para nenhuma fonte de notícias relatam passar 9 horas ou mais on-line.
- Atividades on-line
A geração Z e a geração do milênio realizam inúmeras atividades on-line. No entanto, a Geração Z e os Millennials que pagam/doam por conteúdo de notícias têm maior probabilidade de acompanhar o que está acontecendo em todo o mundo, fazer mais pesquisas on-line, ouvir podcasts e assistir a vídeos.
- Procurando as notícias
A geração Z e a geração do milênio que pagam/doam por notícias têm maior probabilidade de procurar notícias (45%) do que aqueles que não o fazem (27%). No entanto, a geração Z e a geração do milênio que pagam/doam também provavelmente se deparam com as notícias (54%), devido ao seu tempo e atividades on-line.
- Consumo de notícias
A geração Z e a geração do milênio que pagam/doam por notícias têm maior probabilidade de obter notícias e informações pelo menos diariamente de fontes de mídia tradicionais do que aqueles que não pagam/doam por conteúdo de notícias (56% contra 28%). Em contraste, ao receber notícias diariamente nas plataformas de mídia social, há menos distinção entre quem paga/doa pelas notícias e quem não paga (77% vs. 62%).
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Imagem: Freepik