O mobile atinge 87% da população mundial, e a previsão é que o tamanho do mercado de publicidade móvel cresça a US$ 111,58 bilhões entre 2020 e 2025, alerta Peter Houston, no WNIP. Por isso, focar em apresentações mobile-first eficazes é uma oportunidade clara para os editores.
Além disso, segundo Houston, os consumidores de dispositivos móveis gastam 80% de seu tempo em aplicativos dedicados. Nesse contexto, o vídeo para dispositivos móveis também é uma consideração importante para os editores que desejam capturar a atenção do público.
O número de pessoas assistindo a vídeos em seus dispositivos móveis cresceu de 1,43 bilhão em 2016 para uma projeção de 2,3 bilhões em 2021. O mercado de publicidade em vídeo deverá ter uma taxa de crescimento anual composta de 20,89% para crescer a US$ 155,18 bilhões até 2026, impulsionada em grande parte pelo aumento do consumo móvel.
Luke Wroblewski, diretor de produto do Google, que cunhou a expressão mobile first, escreveu em 2009 que a experiência móvel para aplicativos da web estava seguindo em grande parte o desenvolvimento de desktop, lembrou Houston. Na época, ele acreditava que isso estava errado e que os aplicativos da web deveriam ser projetados primeiro para dispositivos móveis.
Wroblewski deu três razões para sua posição no desenvolvimento mobile-first:
– Crescimento explosivo de dispositivos móveis: em 2009, a introdução de smartphones estava impulsionando um grande crescimento em aplicativos móveis da web.
– O celular exige foco: não há espaço na tela de um smartphone para ‘elementos estranhos e desnecessários’. Os desenvolvedores têm que priorizar.
– Novos recursos: de informações de localização a entradas multitoque, o mobile-first aproveita ao máximo os recursos exclusivos.