Este ano tem sido particularmente difícil para os sites de notícias. O Google faz dezenas de pequenos ajustes ao longo do ano, a maioria quase imperceptível; mas, há grandes atualizações que fazem tremer produtores de conteúdo e donos de sites de todos os tipos, da mídia ao e-commerce, alerta a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol).
Estar protegido dessas mudanças é quase impossível, o que é possível é estar preparado para que essas atualizações tenham um impacto menor no tráfego e no posicionamento. Isto é conseguido com uma tecnologia robusta e vigilante, acompanhada de uma estratégia editorial.
Uma mudança no algoritmo pode surpreender todos os operadores do site, mas ter a capacidade de responder de forma rápida e adequada pode fazer a diferença entre ver as visitas despencarem ou interromper a atualização e reagir de acordo.
“A primeira coisa é fazer o diagnóstico, identificar o problema tecnológico que precisa ser resolvido e você tem que estar atualizado. E, por outro lado, há um lado consultivo na área de conteúdo e as oportunidades temáticas de geração de tráfego”, explica Leo Armas, fundador e CEO da Dos Al Cubo, empresa com mais de 15 anos de experiência como provedor de tecnologia de mídia.
Um de seus principais produtos é o Thinkindot®, é um CMS projetado não apenas para aumentar a capacidade produtiva da mídia, mas também oferece treinamento, assessoria e suporte especializado.
O ano de 2020 deixou uma pandemia que marcará um antes e um depois, com uma exacerbação das tendências que já vinham surgindo. A virada para o digital é evidente, mas este ano também deixa algumas das atualizações mais severas do algoritmo do Google conhecidas até hoje, e foi impulsionada justamente por mudanças nos hábitos de busca, navegação e consumo da informação que a pandemia trouxe consigo.
Um caso emblemático é a recente queda de tráfego do jornal espanhol El País que, após atualizações no algoritmo do Google, viu seu posicionamento despencar. Por esse motivo, é necessário que o provedor de CMS e a equipe técnica monitorem constantemente o que está acontecendo nos bastidores.
“Oferecemos um serviço abrangente que é, por um lado, tecnologia com um CMS super otimizado, projetado para gerar tráfego orgânico, além de uma vertente de consultoria e suporte permanente ao cliente, na capacitação de suas redações e na busca de oportunidades para o crescimento de audiência nos nichos temáticos de interesse de cada um, um meio esportivo não é o mesmo que um meio econômico, por exemplo”, acrescenta Armas.
Um case apresentado no SIP CONNECT 2020 foi o Ámbito, o jornal de negócios número um na Argentina que aumentou exponencialmente sua audiência em apenas seis meses. Uma combinação de trabalho editorial e tecnologia com o CMS Thinkindot® junto com uma mudança na organização da redação e fluxos de trabalho com a consultoria da Dos Al Cubo, valeu a pena no curto prazo.
São muitas questões técnicas, muitas vezes complicadas e incompreensíveis para quem se dedica a produzir conteúdo, e é assim que tem que ser, cada um deve focar na natureza do seu negócio, ou pelo menos esse seria o cenário ideal para que uma mudança de algoritmo não enterraria o posicionamento que é alcançado com muito esforço, tempo e dinheiro.
“Não é só colocar uma ferramenta tecnológica que escreve um código legal para que o Google te veja bem. Você tem que ter uma boa ferramenta e ter um parceiro que esteja ciente das mudanças do Google. Se o Google atualizar três ou quatro vezes, você tem de atualizar sua ferramenta no mesmo ritmo. E, toda essa parte, tem que ser transparente para o meio que tem que se preocupar em produzir conteúdo e não ficar correndo atrás de cada mudança de algoritmo”, comenta o CEO da Dos Al Cubo.
O Google continuará a fazer alterações em seu algoritmo e se isso terá ou não um impacto negativo no posicionamento dos sites dependerá não do Google, mas de quão tecnologicamente capazes esses sites são de detectar mudanças e se adaptar rapidamente.