O jornalismo de serviços está em alta nos Estados Unidos. Redações grandes e pequenas estão descobrindo – e, em alguns casos, redescobrindo – que podem encontrar força ao fornecer aos consumidores informações práticas, sobre assuntos que vão desde votação até dívidas estudantis e Covid-19, escrevem Kevin Loker e Susan Benkelman, no Nieman Report.

Segundo eles, não é surpreendente que alguns grandes atores estejam fazendo esse tipo de jornalismo. O The Wall Street Journal escreveu um livro inteiro baseado na obtenção de informações práticas para as pessoas sobre dívidas estudantis. O Miami Herald providenciou um boletim informativo para novos moradores da cidade em expansão. O The Washington Post contratou recentemente um editor (do Inquirer) para supervisionar o jornalismo de serviço.

Mas o nível local e até hiperlocal pode ser uma área ainda mais frutífera para esse tipo de trabalho, dizem os autores do artigo. As organizações de notícias nesses espaços estão bem posicionadas para fazê-lo, pois buscam fazer melhores conexões com suas comunidades, fornecendo-lhes informações úteis e práticas – guias de votação, histórias “como fazer” e atualizações sobre recursos governamentais em tempos de crise, por exemplo.

Loker e Benkelman listaram quatro iniciativas úteis no jornalismo de serviços:

– Conheça as pessoas onde elas estão, mesmo que não seja na sua plataforma principal.

– Pergunte às pessoas quais são suas necessidades de informação – se você quiser entendê-las.

– Colabore e comunique-se com grupos ou agências da comunidade local para ter uma noção do que está faltando às pessoas.

– Informe o trabalho futuro com o que você aprender com esses projetos.

Leia aqui o artigo na íntegra.