A nova métrica de experiência de página do Google moldará o desempenho dos seus mecanismos de pesquisa a partir de fevereiro. A mudança, segundo o site journalism.co.uk, exigirá mais velocidade das páginas dos editores de notícias. Isso porque as páginas que carregam mais rápido terão uma classificação mais alta nos mecanismos de pesquisa do gigante digital.

Três métricas determinarão a navegação, desde a velocidade de carregamento até a estabilidade. A primeira, chamada de Largest Contentful Paint (LCP), mede quanto tempo a maior parte de conteúdo leva para carregar. Pode ser um splash na página inicial, uma fotografia exclusiva ou um vídeo.

O Google acredita que, se carregar lentamente, a atenção pode ser perdida completamente. Uma pesquisa da empresa norte-americana mostrou que a chance de rejeição – quando um usuário sai de um site sem continuar a clicar em outra página – aumentou 32% quando os tempos de carregamento aumentaram de um para três segundos. Quando um leitor em potencial espera cinco segundos pelo carregamento de uma página, há 90% de chance de que ele não leia uma palavra do conteúdo nela.

A segunda métrica, First Input Delay (FID), cronometra a velocidade entre o acesso a uma página e o primeiro clique. Uma página inicial deve levar os usuários mais a fundo no conteúdo. Mas se esse primeiro clique for lento, as organizações de notícia podem perder leitores. A terceira, Cumulative Layout Shift, é a mais intangível. Mede a oscilação final de imagens e texto quando uma página termina de carregar.

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