Ressa, entre Marcelo Rech e Vincent Peyrègne, CEO da WAN-IFRA, em encontro realizado no ano de 2018 em Cascais. 

A entrega do Prêmio Nobel da Paz de 2021, nesta sexta-feira (8), para os jornalistas Maria Ressa, das Filipinas, e Dmitri Muratov, da Rússia, reforça a importância do jornalismo profissional na defesa da liberdade de expressão e dos demais princípios democráticos, diz o presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Marcelo Rech. “A concessão do Nobel da Paz a Maria Ressa e Dmitry Muratov é uma poderosa mensagem em favor da imprensa livre e contra a desinformação e os autocratas que a manipulam. Tive o privilégio de participar da entrega do Golden Pen of Freedom, do Fórum Mundial de Editores, a ambos. Eles nos representam”, afirmou.

A academia informou que Ressa e Muratov receberam o Nobel da Paz “por sua corajosa luta pela liberdade de expressão nas Filipinas e na Rússia” e que a liberdade de expressão “é uma condição prévia para a democracia e para uma paz duradoura”. Ainda segundo a entidade, “[os homenageados] são representantes de todos os jornalistas que defendem este ideal em um mundo em que a democracia e a liberdade de imprensa enfrentam condições cada vez mais adversas”.

Para a entidade responsável pelo Prêmio Nobel, a liberdade de expressão e a liberdade de informação ajudam a garantir um público informado. “Esses direitos são pré-requisitos essenciais para a democracia e protegem contra guerras e conflitos”. A premiação de jornalistas “visa sublinhar a importância de proteger e defender estes direitos fundamentais [a liberdade de expressão e informação]”.