Nos últimos meses, a reputação da publicidade foi um pouco reabilitada como parte do mix de receita dos editores, escreve Peter Houston no WNIP. Mas o domínio das grandes empresas digitais, sobretudo Google (Alphabet), Facebook (Meta) e Amazon, limitam o crescimento do faturamento dos publishers com anúncios.
Em todo o mundo, a empresa de inteligência de mídia Magna prevê que os gastos com publicidade tenha crescido US$ 78 bilhões em 2021, um aumento de 14%, para US$ 657 bilhões, um novo recorde histórico. Isso contrasta fortemente com o declínio de 2,5% registrado em 2020. Espera-se que o crescimento continue em 2022, com uma previsão de aumento de 7%.
Todos os 70 mercados de anúncios monitorados pela Magna irão expandir, com a China e o Reino Unido registrando os maiores ganhos, 16% e 17%, respectivamente. O mercado dos Estados Unidos não fica muito atrás, com um crescimento de 15%.
A verdade é que os anúncios continuam sendo uma importante fonte de receita para a grande maioria dos editores, destaca Houston. “Mas enquanto os editores comemoram com razão o retorno ao crescimento, não há como escapar do fato de que as plataformas digitais Google, Facebook e Amazon continuarão a ficar com a maior parte dos investimento”, escreve.
Nos Estados Unidos, onde os gastos com anúncios digitais chegarão a US$ 200 bilhões este ano, as três empresas digitais ficarão com 64% desses gastos. Olhando para 2023, o eMarketer espera que o Google perca espaço, o Facebook se mantenha estável e a participação da Amazon cresça de forma constante, de 7,8%, em 2019, para 14,6% em 2023.
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