A Zephr, plataforma líder em experiência de assinaturas, selecionou quatro desafios em que a tecnologia pode engajar e aumentar a audiência em 2023.

1 – Inteligência artificial aplicada à mídia

Em um relatório recente da WAN-IFRA, mais de 75% dos editores disseram que a inteligência artificial e a análise de dados em grande escala serão essenciais para o sucesso de suas empresas nos próximos três anos. Isso não é comum apenas em grandes redações, mas também em pequenas regionais. A coleta, análise e utilização de dados provavelmente serão aproveitadas para o desenvolvimento de ferramentas inteligentes de acesso pago, integrando-se a uma pilha de tecnologia mais ampla.

O principal obstáculo à implementação da análise inteligente de dados é a falta de talentos e habilidades. Consequentemente, os editores digitais que desejam avançar rapidamente com suas estratégias de dados devem considerar uma abordagem mais colaborativa. Principalmente, isso significa procurar uma tecnologia que seja intuitiva, fácil de adotar e que possa ser operada por equipes técnicas e de negócios.

2 – Caminho obrigatório para “dados primários”

Os cookies de terceiros estão cada vez menos confiáveis ​​e seu fim, apesar dos atrasos, já tem data marcada. Isso pode ser problemático para 82% dos sites que ainda dependem de cookies para exibir seus anúncios. Alguns editores já construíram relacionamentos fortes com seus leitores e coletaram dados diretamente, mas outros ainda não começaram a procurar soluções ou estão muito atrasados ​​e podem achar mais difícil sobreviver ao “apocalipse dos cookies”.

As tecnologias desenvolvidas para registros e paywalls tornam mais fácil e valioso para os usuários compartilhar seus dados, e isso oferece uma ajuda considerável aos editores que, até agora, dependiam fortemente de dados de terceiros.

De acordo com a Zephr, também é possível que a colaboração entre as mídias se intensifique para construir bancos de dados com seus próprios dados , a fim de proporcionar melhores experiências para seus usuários, como por exemplo a Swiss Digital Alliance, que reúne diversas mídias e atua como uma solução de logon único para os leitores.

3 – Tecnologia para apostar ainda mais no áudio

Muitos editores e apresentadores de podcast expressaram preocupação com o futuro dos podcasts, já que viagens e viagens foram limitadas devido à pandemia e aos bloqueios. Mas , embora o tempo de viagem tenha diminuído, isso não afetou significativamente o consumo de podcast. Na verdade, a popularidade dos podcasts continuou a crescer durante e após os bloqueios. Portanto, já está claro que é uma tendência que veio para ficar.

Agora é a hora de apostar no áudio sob demanda, aproveitando tudo o que a tecnologia permite, e não apenas para o desenvolvimento do produto em si, mas para explorá-lo dentro de uma estratégia global. Por exemplo, existem veículos que criaram um paywall para seus podcasts e estão disponíveis apenas com uma assinatura mensal, e outros veículos estão pensando em adotar essa estratégia.

4  – Novas tecnologias como NFTs podem continuar sendo desenvolvidas até como meio de pagamento no futuro

Este é talvez o ponto mais discutível no relatório Zephr, porque outros relatórios indicam que não houve uma explosão de NFTs como previsto. No entanto, para o Zephr, os NFTs podem ser produtos de longa duração na mídia.

“Enquanto alguns acham que apresentam um novo fluxo de receita lucrativo, outros acreditam que são apenas os exemplos mais recentes de uma tendência passageira”, afirma o relatório. E acrescenta: “Não importa como você olhe, os NFTs tiveram muita força nas publicações digitais nos últimos anos. A revista Time começou a leiloar capas de revistas antigas, enquanto a CNN vendeu momentos de seus arquivos como NFTs. A tendência não parece dar sinais de desaceleração no curto prazo”, afirma.

Além disso, segundo os analistas da Zephr, “pode ser que no futuro os NFTs se tornem uma forma de pagamento pela assinatura”.