É preciso conhecer, interpretar e compartilhar o conhecimento gerado por dados com toda a organização. A recomendação é de Silvio Dias, especialista em marketing estratégico e vendas, na sétima sessão da primeira etapa do programa “Acelerando Negócios Digitais”, na terça-feira (25).

“É preciso entender melhor o negócio a partir dos dados obtidos, e organizar o futuro”, disse. “Tão importante quanto conhecer os dados e informações é compartilhar conhecimento com a organização; errar rápido e acertar rapidamente”.

O especialista disse ainda que os dados devem ser analisados e organizados por profissionais experientes. “De nada adianta ter um banco abarrotado de informações se não houver pessoas treinadas para direcionar essas informações a quem vai decidir no tempo correto. São pequenas, médias e grandes decisões baseadas em relatórios que antecipam cenários, identificam oportunidades e buscam alternativas para o negócio”, afirmou.

No painel sobre a “Tomada de decisão baseada em dados”, Dias abordou temas como a gestão de negócios de varejo e receitas recorrentes, além de dar dicas sobre o lançamento de produtos, implementação de campanhas de marketing e prospecção de clientes, gestão de equipes e processos estratégicos, com base em inteligência de dados.

De acordo com Dias, a cultura “data driven”, no mundo corporativo, representa o modo de pensar e agir em um ambiente onde bilhões de dados são gerados em segundos, aproximando consumidores e empresas, e com a diferenciação entre concorrentes presente nos pequenos detalhes. “É preciso captar, organizar e analisar informações de diferentes fontes para gerar boas tomadas de decisões”.

Dias ressaltou ainda que desde a definição de produtos e serviços até as decisões estratégicas devem permear as diversas áreas da organização, e os dados coletados e analisados devem definir a atuação que levará a atingir os objetivos estabelecidos. “As informações podem vir do mercado, concorrentes, clientes ou da própria companhia”, afirmou.

O Acelerando Negócios Digitais é realizado pelo International Center for Journalists (ICFJ), com apoio da Meta e em parceria com ANJ e Aner e outras associações. Na primeira fase do programa foram, ao todo, dez sessões voltadas para especialistas, das quais participaram centenas de profissionais.

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